publicado em 25/03/2018
Auxílio divino
Frequentemente observamos em muitos dos encarnados da Terra que eles não se lembram de Deus e ponderam não necessitar do auxílio Divino.
Quando são jovens, predomina neles a saúde abundante, estão confusos para definirem o curso da vida material, se preocupam com prazeres, absorvem todo tempo no lazer e no sensualismo e sequer pensam que necessitam do auxílio Divino.
Se forem maduros, se a vida é abastada, correm incessantes em busca dos bens matérias. Envolvem se com falsos amigos e alegam não conseguir tempo para Deus, ou que a devoção seja invenção humana.
Quando a velhice chega, se desculpam por ter trabalhado muito, que passaram por muitas dificuldades e são merecedores do descanso, se acomodando no interior doméstico ou fazendo longas viagens para conhecer o mundo sem antes conhecer o verdadeiro sentido da vida, e pensam não necessitar do auxílio Divino.
Nenhum deles conseguem obter tempo e buscarem o amparo Divino, dos mentores espirituais, ou do santo de vossa devoção para os auxiliarem nos momentos da inevitável passagem para a vida espiritual.
No entanto quando a enfermidade lhes visitam a matéria, quando a saúde não consegue vencer a moléstia, quando os bens materiais não conseguem comprar a saúde, quando os falsos amigos afastam e são levados ao leito de Dor, é que procuram o auxílio Divino.
Recorda que foram poucas as vezes durante o longo curso de tua vida que te apresentaste a Deus em forma de oração, e foste grato pela tenra idade, pelos bens que o céu te concedeu e pela saúde abundante que te ladeou durante um largo tempo.
Será que nos dias de tua agonia Deus se lembrará de ti? Por ventura tiveste tempo para se lembrar Dele, de ser grato, de auxiliar teu irmão menos favorecido, de ser benevolente com teu próximo, ou paraste para pensar que um dia a dor bateria em tua porta?
Ainda há tempo. Poderá começar já e pensar um tanto mais em Deus, orando fervorosamente sendo grato pela vida e por tudo que a ti foi concedido.
Pelo espírito Minerva
Mensagem psicografada por José Alves de Sousa