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publicado em 17/08/2016

Caridade agregada

Todos os religiosos da crosta terrestre têm a consciência de que é necessário fazer caridade. A caridade de doar o pão, o agasalho, uma palavra amiga ou uma visita a um enfermo é importante e necessária. Não raro, muitos que praticam essa espécie de caridade se prendem nas malhas umbralinas quando se despem do corpo carnal e ainda são acusados pela falta de caridade.

Já o dissemos que a caridade acima descrita é necessária. No entanto, ela se torna inútil quando não estendes a beneficência aos teus familiares, porque são eles que carecem de tua atenção, da tolerância e do diálogo.

A verdadeira caridade deve sempre começar no interior doméstico, porque são teus familiares aqueles com quem mais necessitas reconciliar-te. São eles que voltaram à vida carnal para a devida reparação contigo.

Se pretenderes encontrar repouso para tua alma quando partires para a Vida Espiritual, envolve-te um tanto mais no esforço comum da tolerância, não julgando teu próximo, mas colocando-te no lugar dele e perguntando a ti mesmo se desejas que ele faça a ti o que tens feito a ele.

Sê brando e compreensivo. Trata os teus familiares com a mesma cortesia que tratas as pessoas lá fora. Viemos afirmar que um elevado número de encarnados é intolerante e agressivo no interior doméstico, trata seus familiares com barbárie, sendo que eles são os que mais necessitam de sua atenção.

Jesus, em suas pregações, nos disse: “Não penseis que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz, mas espada. Com efeito, vim contrapor o homem ao seu pai, a filha à sua mãe e a nora à sua sogra. Em suma: os inimigos do homem serão seus próprios familiares” (Mateus, cap. X, vv. 34 a 36).

O Divino Mestre vem nos alertar quanto à necessidade de reparação, esclarecendo-nos que os inimigos do pretérito com toda certeza são vossos familiares. Sejas no interior doméstico o que és lá fora. Sejas digno de proferir a oração que Jesus nos ensinou, quando disser: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus, cap. VI, v. 12).

Se não tens perdoado, se não tens compreendido, se não demostras tolerância, como quereis que tua consciência possa perdoar a ti mesmo? Pensa nisso e age imediatamente, enquanto há oportunidade de reconciliação com aqueles que caminham contigo.

Pelo espírito Dr. Neto

Mensagem psicografada por José Alves de Sousa

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