publicado em 06/06/2016
Diálogo
Nos diálogos entre amigos e familiares, te envolves em conversas sem proveito e, não raro, maldizes aqueles que te cercam. Observas e comentas os defeitos alheios, dificilmente ressaltando as virtudes, que sempre são maiores que os defeitos. Compraze-te em apontar as falhas, mas não permites que façam o mesmo contigo.
No lar, evitas confabulação e sempre tomas tuas decisões precipitadas e errôneas. Sofres desnecessariamente tentando solucionar teus problemas, enquanto que teus familiares poderiam ter soluções sólidas e simples.
Frequentemente, comentas com terceiros os teus anseios, mas não podes imaginar o tamanho da cupidez que eles têm por ti e que eles podem interferir na realização do que almejas.
Dialoga um tanto mais com teus familiares. Observa o lado bom e a admiração que eles têm por ti. Sabe, ainda, que por pior que possas imaginar que eles são, com toda certeza, eles são os melhores e mais sinceros amigos.
Deixa o silêncio para os incrédulos e dialoga. Procura solucionar todos os problemas domésticos através do diálogo. Não te esqueças de que teus familiares são os Espíritos que o Criador colocou em teu caminho para a devida reparação.
Reconcilia-te depressa, para não teres de levar para o além-túmulo os conflitos ou as indiferenças com teus adversários domésticos.
“Assume logo uma postura conciliadora com o teu adversário, enquanto estás com ele no caminho, para que não acontecer que o adversário te entregue ao juiz e o juiz ao guarda e, assim, sejas lançado na prisão. Em verdade te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último ceitil” (Mateus, cap. V, vv. 25-26).
Pelo espírito João Rodrigues de Oliveira
Mensagem psicografada por José Alves de Sousa