publicado em 24/10/2016

Carência humana

Diante das catástrofes éticas que a crosta terrestre atravessa, há sempre o iminente risco de os homens de bem se deslumbrarem e trilharem por caminhos indesejáveis.

Diante dos costumes emergentes, devido ao avanço da informática, que extrapolam os limites do razoável, muitas pessoas de bem pensam que devem se modernizar e acompanhar os desocupados e menos esclarecidos moralmente. Assim, se perdem no ridículo, expondo seus problemas íntimos e revelando detalhes do seu dia-a-dia. Se comprazem observando ou mostrando passagens obscenas, sendo que no mesmo ínterim abusam daqueles que ainda desconhecem a moralidade.

Se assim o fazes, não te esqueças de que os outros fazem o mesmo contigo, sendo que tua vida fica exposta a todos. A informática é bem-vinda e necessária. São os sinais da evolução humana. Ela aproxima pessoas e torna acessíveis as informações. No entanto, sê prudente. Não se torne ridículo quando observado pelos Espíritos Superiores. É através dos conteúdos das informações que propagas que eles podem avaliar a tua conduta e teu grau evolutivo.

Os Espíritos Superiores consideram o mau uso da internet e das redes sociais uma insanidade ou uma enfermidade mórbida, que tem desunido famílias, impedido o diálogo nos lares e causado divórcio em proporções consideráveis.

Não permitas que os benefícios modernos venham a ser os causadores de tua decepção quando te despires do sagrado corpo carnal. Tens o direito de usufruir e a necessidade de acompanhar os avanços. Todavia, procura dividir teu tempo, cuidando de tua alma, dialogando com teus familiares e observando um tanto mais as belezas naturais que estão expostas para tua contemplação na crosta terrestre.

Jamais te preocupes com as críticas de teu próximo se te tornares mais cauteloso no referido sentido. Ao invés disso, preocupa-te um tanto mais com a tua evolução espiritual, para seres observado com atenção por Deus, Jesus e também pelos Espíritos Superiores que te cercam.

Pelo espírito Bezerra de Menezes

Mensagem psicografada por José Alves de Sousa